Sunday, November 21, 2010

Outras empresas que faturam nos mercados promissores da internet

Conheça mais alguns casos de empreendedores que estão faturando em áreas quentes do universo virtual

Por Marisa Adán Gil e Patrícia Machado
Esta reportagem é um extra da matéria "Os mercados mais quentes da internet", publicada na edição impressa de Pequenas Empresas & Grandes Negócios (ed. 262 - novembro/2010)

COMPRAS COLETIVAS

Clube do Desconto
Em relação às dezenas de sites de ofertas no ar, o Clube do Desconto oferece dois diferenciais: é o único que permite o pagamento parcelado em até duas vezes e é um dos poucos em que o usuário pode usar a oferta no mesmo dia, sem nenhuma espera. O site, que está no ar desde agosto, tem promoções diárias de produtos e serviços variados, como teatro, salões de beleza e bares, em São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba, Ribeirão Preto, Baixada Santista e ABC. Segundo Isaac Ezra, um dos sócios do site, o investimento inicial foi de R$ 4 milhões, provenientes de outra empresa dos mesmos sócios – a All-Match, especializada em marketing social. A previsão de faturamento para o primeiro ano do negócio é de R$ 20 milhões.

Sirva-se
A segmentação, uma das tendências mais fortes dentro da área de compras coletivas, é a proposta do site carioca Sirva-se, especializado em gastronomia. No ar desde outubro, a página iniciou suas atividades com ofertas apenas em bares e restaurantes do Rio. Em breve, deve atuar também em Niterói, São Paulo e Salvador. Segundo Juliano Donnici, um dos sócios, o público-alvo do site tem entre 20 e 40 anos, mora na Zona Sul ou na Barra da Tijuca. A expectativa é que o faturamento chegue a R$ 2 milhões no primeiro ano do negócio.

ENTRETENIMENTO

Cérebro Melhor
A proposta do Cérebro Melhor é original: colocar no mercado jogos que estimulem as cinco principais funções cognitivas do ser humano - memória, atenção, linguagem, raciocínio lógico e visão espacial. Os games são destinados ao mercado corporativo, que busca programas de desenvolvimento para aprimorar a capacidade cognitiva de seus colaboradores, e também a pessoas físicas que queriam exercitar o cérebro e prevenir o declínio cognitivo natural. Lançado oficialmente em maio de 2010, o negócio conta com a consultoria de Suzana Herculano-Houzel, neurocientista com diversos livros lançados. Por enquanto, eles não divulgam a previsão de faturamento. Até outubro, o site tinha 15 mil usuários cadastrados.

Moovee.me
Uma rede social em que o usuário pode avaliar filmes, em resenhas com no máximo 140 caracteres: esse foi o modelo de negócio criado por Thiago Campezzi, 26 anos, e Daniel Sollero, 37 anos. Em funcionamento desde junho, o site Moovee.me oferece ainda um espaço para que os cadastrados registrem um arquivo dos filmes vistos e uma lista com os títulos que desejam assistir. A princípio, a intenção da dupla era criar um aplicativo para iPhone e Twitter que permitiria aos cinéfilos escrever suas críticas cinematográficas. Logo, porém, os empreendedores perceberam que não seria possível criar esse aplicativo sem uma plataforma consistente. A saída foi o lançamento de um site. Hoje, mais de 3 mil usuários participam da rede. O objetivo dos empreendedores é alcançar o mercado internacional. “Nosso site foi feito em inglês porque queremos internacionalizar o Moovee.me”, conta Daniel Sollero. Com um investimento inicial de R$ 10 mil, a empresa espera lucrar com anúncios publicitários.

MARKETING EM MÍDIAS SOCIAIS

Media Factory
Fundada em 2003, a Ivoxcorp passou por uma verdadeira revolução em 2008. A empresa, que antes lidava apenas com e-mail marketing, mudou de nome para Media Factory e passou a oferecer todos os serviços no campo de marketing digital, incluindo marketing em redes sociais e nas ferramentas de busca. Com a mudança, a empresa passou de 31 clientes em 2007 para 267 registrados em 2010. Contribuiu para isso um aporte de R$ 2 milhões por parte da IdeiasNet. Além disso, a empresa investiu no processo de internacionalização, abrindo escritórios na Argentina e no México – o objetivo agora é abrir uma filial nos Estados Unidos. Para 2010, está previsto um faturamento de R$ 12 milhões. “O mercado de marketing digital ainda está nos primórdios no Brasil”, diz Leandro Kenski, um dos sócios da Media Factory. “Há muito espaço para crescer.” 
Fonte: revistapegn

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