Tuesday, November 23, 2010

Frugar: primeira rede brasileira de ‘social shopping’ entra no ar

Entra no ar hoje mais uma rede social no Brasil, feita por brasileiros (e russos, americanos…): o Frugar, a primeira rede de “social shopping” que conheço (tem a turma do gdgt, nos EUA, mas acho que lá o esquema é apenas gadgets mesmo).
Estou testando o (ou “a”?) Frugar desde a semana passada, numa fase de beta testes fechada para convidados. Falei com o Paulo Lerner, CEO e um dos fundadores da empresa, que contou algumas histórias bacanas do desenvolvimento do projeto:
  • Frugar foi pensado (e desenhado) primeiro para celular: plataforma em HTML5 transforma o site em um aplicativo nativo para Android e iOS (yay!)
  • Próximo passo foi levar essa tela do celular para a web: surgiu um conceito de “trilhos” no navegador – conforme você abre uma nova coleção, categoria etc., abre uma nova aba no browser, em uma solução simples e inteligente: basta arrastar e soltar as abas.
  • O que o usuário faz ali? “compartilha experiências, checa opniões, expressa sua personalidade e estilo pessoal, amplia conexões pessoais e acessa a rede de qualquer lugar”, diz Lerner.
  • Rede vai se integrar com outras, como Facebook (óbvio!)
  • Frugar tem sede no Rio de Janeiro e escritórios no Vale do Silício (para correr atrás de negócios) e na Rússia (desenvolvedores! desenvolvedores!). Investidores na primeira fase do projeto foram todos “pessoa física” (mais fácil de captar). Equipe tem 30 pessoas.
  • Site entra no ar com 20 lojas e 1 milhão de produtos cadastrados. QR codes não são compatíveis ainda para o comprador cadastrar novos produtos, mas é funcionalidade que deve surgir em breve.
  • Como fazer dinheiro? patrocínio de lojas/marcas/varejistas, links patrocinados.
  • Próximo passo: levar o Frugar para fora – lançamento nos EUA está previsto para 2011. Criar “badges” pros usuários (yay!).
  • E as listas “proibidas para menores”? Dá para cadastrar, mas ficam escondidas (foi o que entendi ;) )
Testei o Frugar tanto no Android e na web (como dá pra ver na tela acima). O fato de não precisar baixar um aplicativo e acessar direto pelo smartphone ajuda bastante (fiz o cadastro e entrei nas minhas primeiras listas de desejos pelo Android). No navegador, a experiência é um pouco melhor, com cada “aba” no lugar certo.
Funciona bem e, apesar de alguns bugs comuns à fase de testes, acredito que o Frugar tem um bom potencial de crescimento. Afinal, num país cheio de clubes de compras online, quem não quer expressar seus “objetos de desejo” para todo mundo?

Originalmente publicado por Henrique Martin em 03/11/2010 no ZUMO Blog

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