Thursday, December 23, 2010

Pesquisadores chineses armazenam 90 GB de dados em 1 grama de bactérias

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong, na China, mostraram com sucesso como armazenar dados criptografados em bactérias. Uma colônia de E. coli foi usada para o experimento, com o equivalente à Declaração de Independência dos EUA estocado no DNA de dezoito células bacterianas. Como estão presentes no material biológico 10 milhões de células, isso se traduz em uma capacidade de armazenamento de dados de 90 GB em somente 1 grama.

Os dados podem ainda ser criptografados, graças ao processo natural de recombinação genética específica. A informação é codificada através de enzimas de recombinação genética, sendo as ações controladas por um fator de transição.

Como era de se esperar, o método possui algumas falhas, como um caríssimo sequenciador necessário para recuperar os dados, e o processo que é tido como 'tedioso'. Além disso, o DNA tóxico geralmente encontrado em sequências armazenadas sofre alterações e há uma remoção da sequência tóxica, tendo neste caso perda de dados.

Somente as informações de direitos autorais podem ser armazenadas em organismos geneticamente modificados, até o momento. As bactérias possuem potencial de serem mais resistentes em manter os dados que os tradicionais meios eletrônicos. A bactéria Deinococcus radiodurans, por exemplo, pode resistir a pulsos eletromagnéticos e radiações provenientes de uma precipitação nuclear.

Fonte: Guia do Hardware Notícias

No comments:

Post a Comment