Friday, March 4, 2011

Rede social 100% brasileira valoriza o aprendizado informal

Busk.com possibilita encontrar, colecionar e compartilhar conhecimento em um mesmo ambiente.
A filosofia é simples: Conhecimento através de amizades e amizades através de conhecimento. Por trás dela, quatro anos de pesquisa e desenvolvimento de uma rede social que simplifica, organiza e estimula o acesso ao conhecimento. O projeto de Helder Araujo (TEDxSP e Webcitizen) e João Paulo Cavalcanti (box 1824) começou de forma independente, no melhor estilo startup: em casa nas hora livres. Uma mudança aqui, outra lá e o resultado é a primeira rede social brasileira que aglutina as funcionalidades de gigantes como google, facebook, twitter e delicious.
“Nós percebemos que a internet não moldou as pessoas, foram as pessoas que a moldaram, utilizando a rede virtual para fazer o que faziam desde que o mundo é mundo: conversar e aprender. E quando falo em aprendizado, não é daquele sistema clássico, em que os assuntos e processos são hierarquizados. Futebol na internet tem tanto espaço quanto política. Como é no cotidiano! O inovador da internet foi exatamente esta horizontalização. Não há hierarquias. Quem diz se a gastronomia é mais ou menos importante que a física é o usuário. A autonomia é a grande sacada que desencadeou tudo o que se fala sobre revolução digital. Como 75% do que todas as pessoas aprendem acontece de forma informal, conforme aumenta o acesso ao conhecimento, mais impactante e potente é essa porcentagem”, explica Araujo.
O Busk.com é baseado em três pilares: buscar, colecionar e compartilhar conhecimento, inaugurando uma característica inédita em cada uma delas:
A Busca – O Busk não procura por páginas e sim por notícias. Os resultados da pesquisa são gerados por ordem cronológica e a sua visualização se dá na íntegra e de maneira automática, incluindo textos, fotos, vídeos e infográficos. Além disso, há uma curadoria dos sites, blogs e mídias especializadas que integram o banco de dados da plataforma para evitar resultados distorcidos ou equivocados.
A Coleção – Se gostar dos resultados, o usuário pode ‘assinar o conteúdo’, ou seja, salvar o artigo de seu interesse e obter assim um “mapa de consumo de notícias”, de acordo com as palavras-chaves que utilizou para descrever as fontes consultadas. Este mapa pode ser público ou privado, como todas as ações dentro da plataforma. Porém, ao torná-lo público, o usuário permite que seus amigos ou visitantes tenham acesso ao mesmo conhecimento que ele acumulou e ainda descubram afinidades e interesses em comum.
A Troca – Ao seguir ou ser seguido no Busk, o usuário pode compartilhar as notícias que salva dentro da própria rede ou em outros canais, como e-mail, Twitter, Facebook e Orkut. Fazendo comparações e identificando características em comum, ele pode municiar livremente as buscas dos outros, bem como eleger seus experts em determinados assuntos.
Finalmente, uma das funções mais atrativas à formação da rede é a possibilidade de descobrir o grau de afinidade entre quaisquer usuários, o que é calculado a partir da comparação do conteúdo salvo nas coleções de ambos. Ao visualizar sua lista de seguidos e seguidores, por exemplo, é possível descobrir com quem cada perfil tem “superafinidade”.
De acordo com Helder, o Brasil sempre foi um ‘early adopter’ — bastante receptivo a novas tecnologias — e conseguiu aumentar em massa o acesso a algumas novas ferramentas na web, como o Orkut e o Twitter, por exemplo. Com o Busk, ele acredita que “finalmente produzimos de fato algo relevante nessa área para fora”.
Fonte: TechLider

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